JACOBI E HEGEL: FILÓSOFOS DO ANTI-ILUMINISMO

Renan Maia

Resumo


O alvo central do presente trabalho é apresentar um panorama e análise de duas das principais críticas ao Iluminismo no âmbito da filosofia pós-kantiana e pré-marxista – a saber, as críticas feitas por Jacobi e, posteriormente, por Hegel. Jacobi combate, em sua obra Sobre a doutrina de Spinoza, o racionalismo de influência espinosana expresso nos pensamentos de Lessing e Mendelssohn, representantes do iluminismo alemão, com os quais discute, defendendo um ponto de vista fideísta. Goetschel, em sua obra Spinoza’s modernity coloca esta controvérsia – conhecida como Querela do Panteísmo – como determinante para uma passagem do Iluminismo para movimentos românticos como o Sturm und Drang. Hegel, por seu turno, aborda a questão do racionalismo iluminista e seu combate à fé na Fenomenologia do Espírito, e também a questão do individualismo e da visão de Estado tripartido da Ilustração em sua Enciclopédia e na Filosofia do direito. O ponto de vista hegeliano, quanto ao primeiro ponto, é crítico, defendendo uma espécie de conciliação entre racionalidade e fé, que no Iluminismo se encontrariam numa dicotomia que deveria ser superada; quanto ao segundo ponto, Hegel faz uma defesa da constituição monárquica como sendo a mais perfeita forma de constituição.

Palavras-chave


Jacobi; Hegel; Iluminismo

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