ITAIPU BINACIONAL: A REINVENÇÃO DO ESPAÇO E O MOVIMENTO DA MEMÓRIA

Maria Fatima Bento Ribeiro

Resumo


Falar em Patrimônio é falar também de memória, pois o patrimônio é constituído de histórias e de memórias de um país, de uma cidade ou de um local, e também de culturas que dão sentido aos lugares, às paisagens. A memória é uma força ativa que pode reatualizar os eventos do passado, na medida em que estão entrelaçados com a experiência presente. A construção da Usina Itaipu Binacional, objeto de análise, enquanto um monumento polissêmico é permeado por linguagens que nos permitem muitas leituras, evocando histórias, reverberando memórias, são vozes de diferentes grupos que podem ser ouvidas. As paisagens são dinâmicas, portadoras de sentidos, que trazem marcas da ação dos homens e da natureza e que revelam uma narrativa dos espaços, dos lugares, seja de dor ou de perda, de sucesso, de desafio, de medo, de trabalho etc. Nessa perspectiva, objetivamos refletir sobre o monumento para além da importância que possui a geração de energia produzida, principalmente no campo das energias renováveis, enfatizando a força da história e da memória que os patrimônios carregam.

Palavras-chave


: Itaipu Binacional. Patrimônio. Memória. História. Sentidos.

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