AS IMPLICAÇÕES DA “REVOLUÇÃO DO XISTO” NA GRANDE ESTRATÉGIA DOS ESTADOS UNIDOS

Tulio Cezar Bunder

Resumo


A busca pela segurança energética tem sido, para os Estados Unidos, um dos pilares de sua política externa desde o primeiro Choque do Petróleo em 1973. A partir de então, se observou o desenvolvimento gradual de uma ampla estratégia de Washington para garantir a segurança da oferta e dos fluxos de petróleo no mercado internacional, evidenciada por um maior engajamento – quer seja político, econômico ou militar – nas regiões ricas em recursos energéticos. A condição de dependência dos EUA perante ao petróleo estrangeiro aumentou vertiginosamente da década de 1970 até meados dos anos 2000, alarmando a sociedade civil e governantes. Todavia, através de uma combinação de fatores – geológicos, econômicos, sociais, institucionais e de inovação tecnológica – a exploração do xisto que antes era comercialmente inviável foi desbloqueada e, assim, impulsionou um boom produtivo nos EUA. A “Revolução do Xisto” elevou os EUA ao topo da produção mundial de petróleo e gás natural e, consequentemente, alterou drasticamente a balança energética mundial.  Deste modo, o objetivo central deste trabalho é demonstrar as implicações da Revolução do Xisto na política externa dos Estados Unidos entre 2008 e 2018.

Palavras-chave: Estados Unidos; Revolução do Xisto; Geopolítica do Petróleo e Gás


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Estados Unidos; Revolução do Xisto; Geopolítica do Petróleo e Gás

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