Paisagem: o arcabouço da nação
Resumo
O artigo em questão, de viés epistemológico, defende a paisagem como palco da dialética mente e matéria que fundamenta a noção de nação e inspira o nacionalismo. Para tanto, parte do pressuposto teórico da rejeição da separação entre mente e matéria e considera a paisagem como um abrigo dos simbolismos, que analogamente permitem-nos considera-la um texto, tal como fazem os pressupostos da nova geografia cultural. O artigo defende que o simbolismo paisagístico afeta em alguma medida as pessoas que, em retorno, constroem novos símbolos na paisagem. Esse processo, similar ao conceito de trajeção de Augustin Berque, posiciona a paisagem como um arcabouço, parte indissociável da nação e evidencia a sua espacialidade.
Palavras-chave
Paisagem; Nação; Simbolismo.
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